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5G: tecnologia é grande aliada das empresas para a sustentabilidade | Lígia Santos

Finalmente foi ativada, em julho de 2022, a quinta geração de internet móvel no Brasil. E o que o 5G pode fazer por nós? Aumento de capacidade, de velocidade, de conexão, de partilha de dados, menor latência (tempo de resposta) e, sendo assim, a internet das coisas (IoT) vai proliferar de vez nas produções.


Para entender o impacto do 5G no Brasil e no mundo, recomendo a leitura de dois documentos que são muito citados em várias matérias e estudos sobre o tema. São materiais densos, mas que trazem muita luz sobre as perspectivas econômicas e de desafios. Um estudo esmiuça o panorama brasileiro para o 5G, de autoria da CNI. O outro, é um relatório de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a Qualcomm, com uma abordagem para os EUA.


Segundo o relatório “Sustentabilidade ambiental e uma economia mais verde: o papel transformador do 5G”, da Qualcomm, uma das gigantes de tecnologia, até 2050 o Planeta passará a ter 10 bilhões de habitantes e isso quadruplicará a economia, sobrecarregando mais ainda os recursos ambientais e a poluição. Mas, o 5G tem a capacidade de servir como instrumento para melhorar a trajetória da sustentabilidade, na medida em que as empresas podem, através da tecnologia, reduzir emissões de gases de efeito estufa, de água, de pesticidas e aumentar a eficiência energética. Segundo a Qualcomm, o 5G será transformador no enfrentamento aos desafios das mudanças climáticas.


No entanto, o Brasil só começou a trilhar o caminho do 5G. A nova geração necessita de antenas, muitas, e será preciso vencer um a um dos desafios de leis municipais para a acelerar a sua implementação. Se for rápida, o 5G poderá injetar R$ 81,3 bilhões no PIB em 2030, segundo estudo da CNI.


No cenário mais otimista projetado, em 2030, a penetração do 5G no país será de 81%. No cenário mais pessimista, o indicador cai para 40,5%. Os cálculos consideram a projeção do PIB (em R$) de 2021 e estimativas de crescimento da população feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram feitos antes do leilão realizado em dezembro.

 

O crescimento do PIB potencial é resultado do crescimento da população em idade ativa (PIA) e da produtividade do trabalho. Esse último indicador será impactado com a adoção do 5G. Devido ao baixo tempo de resposta (latência) e alta velocidade na transmissão de dados, a nova tecnologia permitirá ampliar as atividades passíveis de automação e digitalização, no contexto de consolidação da indústria 4.0.

 

Segundo a CNI, para a rede 5G impulsionar a produtividade brasileira, novos métodos, como o monitoramento em tempo real do chão de fábrica e a comunicação entre máquinas, dependem não só da alta velocidade, mas sobretudo do baixo tempo de resposta e da criação das redes privadas. Nessa corrida para implementar antenas que viabilizem o 5G, não podemos perder a oportunidade e deixar que o País fique para trás em relação aos seus concorrentes.


Sim, existe uma corrida para a implantação intensiva desta internet móvel. A rede de dados 5G é 20 vezes mais veloz que as atuais redes de banda larga. Os especialistas dizem que o 5G é uma banda larga onipresente, pois permite a oportunidade revolucionária de reduzir impacto ambiental, promover crescimento econômico e aumentar empregos.


A tecnologia 5G promoverá usos significativamente benéficos para o Planeta como:


+ Transporte inteligente

+ Fabricação Inteligente

+ Edifícios Inteligentes

+ Agricultura Inteligente

+ Energia Inteligente


Nos EUA, espera-se que até 2025 o 5G permita a redução de cerca de 6% das emissões anuais de GEE (gases de efeito estufa), além de retirar 81 milhões de veículos de passageiros e carbono sequestrado por 460 milhões de acres de florestas. Em síntese, o 5G nos ajudará a usar os recursos naturais de forma mais eficiente e reduzir nossa pegada de carbono.


O mesmo relatório estima uma economia de 410 bilhões de galões de água nos EUA. Agora, imagina que no Brasil, segundo Instituto Trata Brasil, desperdiça-se 39,2% da água potável captada. A água não chega no seu destino final – nas casas das pessoas. Com o monitoramento por 5G é possível detectar real time vazamentos e outros problemas na rede de saneamento. Ao menos uma parte do problema é resolvido.


Na agricultura, o sensoriamento remoto, através de drones, pode mapear a necessidade pontual de pulverização, podendo reduzir em 50% o uso de pesticidas, fazendo eles mesmos a aplicação desses venenos e protegendo os trabalhadores.


No transporte público, sensores conseguem controlar o uso eficiente de combustível, prever problemas em trilhos de trens e fazer a manutenção antes dos problemas acontecerem, além dos já famigerados carros autônomos que, ao aumentar a frota, podem se comunicar e também otimizar o trânsito.


Manufatura Inteligente


O 5G fornece um nível de conectividade segura e de ultra baixa latência que permite capacidade de resposta, exatidão e precisão em movimento automatizado e sincronizado.


Os fabricantes podem usar tecnologias habilitadas para 5G para extrair insights e melhorar a produtividade e a eficiência. Por exemplo, sistemas de gerenciamento de estoque suportados pelo 5G reduzem o nível geral de estoque necessário, racionalizando os espaços e reduzindo iluminação e refrigeração.


Preventivamente, sensores podem monitorar e prever problemas em manutenção de máquinas, reduzindo desperdícios de produtos com defeitos ou reduzindo o tempo de máquina parada. É ilimitado o que os profissionais verdes podem otimizar e criar quando se tem muita velocidade de dados.


Os empregos verdes


Os profissionais que atuam para buscar formas de reduzir impacto ambiental irão aumentar substancialmente com o uso do 5G em seus trabalhos. Segundo a Qualcomm, serão 300 mil novos empregos verdes, até 2030, em função das novas aplicações (como IoT),


A implantação de tecnologia 5G demandará muito as seguintes profissões



Engenheiro de dados | Cientista de Dados | Engenheiro de software


Cada indústria será transformada em seu próprio caminho. O 5G impactará todos os setores ao criar novos produtos e processos apoiando a sustentabilidade ambiental e beneficiando empresas e a sociedade. Enfim, não há dúvidas sobre os limites tecnológicos que o 5G irá quebrar, promovendo eficiência em infinitas áreas, mas principalmente, dando um fôlego para o Planeta.

Sobre a autora

Lígia Santos Rissardi


Jornalista, mestre em Ciência da Comunicação, MBA em Comunicação Empresarial, especialização em Mercado de Capitais, História da Moda e Análise de Marketing Digital. É gerente de comunicação e marketing digital da Abit e Sinditêxtil-SP. 

Por Oliver Tan Oh 29 de maio de 2024
Governança corporativa é frequentemente interpretada como um tema restrito às empresas de capital aberto. Contudo, a popularização do E.S.G (acrônimo para Environmental (ambiental), Social e Governance (governança)) vem alterando esta percepção junto a um grupo cada vez maior. Este artigo é dirigido aos acionistas e líderes de PMEs que buscam refletir sobre como o sistema de governança pode contribuir com a forma que dirigem, monitoram e incentivam suas empresas e, assim, promover um novo rumo no curto, médio e longo prazos, para: ● Otimizar o valor econômico; ● Facilitar o acesso a recursos; ● Aprimorar a qualidade da gestão; ● Promover a sustentabilidade do negócio; ● Potencializar o impacto positivo junto à sociedade. Para que tais benefícios se concretizem, o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa (5ª Edição do IBGC, págs .20 e 21) destaca quatro princípios básicos a serem praticados, resumidos a seguir: 1. Transparência das informações relevantes junto aos distintos grupos que contribuem com o resultado do negócio ou que por este são impactados (stakeholders): clientes, acionistas, funcionários, fornecedores, sociedade, defensores do meio ambiente e Estado; 2. Equidade ao tratar cada stakeholder com justiça e isonômia levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas; 3. Prestação de contas por parte dos agentes da governança. Deve ser realizada de forma clara, concisa, compreensível e temporânea, sempre assumindo integralmente a responsabilidade pelos seus atos e omissões; 4. Responsabilidade Corporativa dos integrantes de conselhos, comitês e da gestão. Engloba zelar pela viabilidade econômico-financeira da organização, reduzir as externalidades negativas e aumentar as positivas resultantes das atividades da empresa, considerando no seu modelo de negócio as seis categorias de capitais: financeiro, humano, manufaturado, natural, intelectual e social. CATEGORIAS DE CAPITAIS As seis categorias de capitais são descritas no INTEGRATED REPORTING in the Public Sector (publicado pelo CIMA - Chartered Institute of Management Accounts, p.6) que embasa as definições transcritas abaixo: 1) FINANCEIRO é o total dos recursos financeiros que está disponível para o negócio, sendo proveniente da própria operação, de investimento dos sócios e/ou financiamentos/linhas de crédito; 2) HUMANO são as competências (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais) e atitudes (motivação e valores) que cada pessoa tem para inovar, incluindo: ✔ Aderência aos princípios da cultura da empresa, à abordagem de riscos e às regras de governança, com honestidade; ✔ Habilidade para compreender, desenvolver e implementar as estratégias da organização; ✔ Lealdade e motivação para aprimorar e inovar processos, bens e serviços, incluindo a capacidade de relacionamento interpessoal para colaborar, liderar e gerenciar. 3) MANUFATURADO são os bens tangíveis que sofreram alguma industrialização. Por exemplo: insumos, equipamentos e instalações; sejam eles produzidos por terceiros ou fruto de produção interna da organização que os reteve para uso próprio. Também fazem parte os capitais das infraestruturas externas, tais como: vias, pontes, portos, serviço de água e esgoto, energia elétrica e comunicações. Importante destacar que não fazem parte do capital manufaturado os recursos que estão no estado provido pela natureza. 4) NATURAL é composto por recursos naturais (renováveis ou não) captados pela empresa para serem consumidos e/ou empregados no processo de produção de bens e/ou prestação de serviços, como por exemplo: água, luz solar, minerais, terras produtivas, florestas, animais, biodiversidade, ar limpo e outros recursos ambientais. 5) INTELECTUAL são os conhecimentos que geram valor. Inclui: ● propriedade intelectual (patentes, direitos autorais, software, licenças e outros direitos regulamentados); ● capital organizacional (conhecimento tácito, sistemas, procedimentos e protocolos); ● as marcas e a reputação da empresa junto aos clientes e demais stakeholders. 6) SOCIAL resulta das redes de relacionamento construídas a partir da interação das pessoas que compõem a empresa, entre si e com os stakeholders externos para melhorar o bem-estar individual e coletivo. Este capital inclui: ● normas, princípios e comportamentos comuns; ● relacionamentos com os stakeholders e a confiança e disposição de engajamento que a organização desenvolve e se esforça para construir e proteger junto a: clientes, fornecedores, parceiros de negócios e outras partes interessadas externas; ● a licença social para a organização operar. Quando negligenciada, pode determinar o fechamento de unidades da empresa, boicote dos consumidores à marcas e até mesmo à categorias de produtos. Um exemplo que ganhou destaque na mídia é a polêmica quanto ao trabalho escravo nos campos de algodão em Xinjiang, na China. Enquanto marcas ocidentais que atuam globalmente excluíam da sua cadeia de suprimento o algodão dessa região da China para atender a demanda humanitária dos consumidores da UE e EUA, formadores de opinião e consumidores chineses boicotavam essas marcas. Ambos os lados com apoio de governos. CONSTRUINDO UNICIDADE Se o exposto até aqui parece útil para responder as demandas que você e seu time enfrentam, então a governança contribuirá com os novos rumos do seu negócio. Esta nova etapa demandará uma gestão mais participativa, ampliando os espaços e canais para pessoas de diferentes grupos contribuirem com o desenvolvimento do negócio. Portanto, antes de montar um conselho de administração ou consultivo e/ou comitês, com a participação de funcionários e até mesmo stakeholders externos, é relevante revisar, formalizar e comunicar o propósito, os princípios, e o pensamento estratégico – elementos-chave na construção da unicidade direcional do desenvolvimento do negócio. Propósito é a motivação para a pessoa empreender e/ou participar da construção de um negócio que serve a necessidade específica de um público, provendo produtos e/ou serviços que têm seu valor reconhecido pelos stakeholders. A comunicação do propósito deve ser clara, concisa e ter unicidade junto a todos os públicos. Princípios são as regras a serem respeitadas por todos, sem exceção, promovendo a previsibilidade e a reputação junto aos stakeholders internos ou externos. Por último, compartilho que “Uma boa estratégia é aquela que reconhece a natureza do desafio e oferece um meio de superá-lo”. Portanto, “O núcleo de trabalho de uma boa estratégia é descobrir os fatores críticos em uma situação e conceber um meio de coordenar e focar as ações para lidar com esses fatores. A responsabilidade mais importante de um líder é identificar os maiores desafios para o avanço e desenvolver uma abordagem coerente para superá-los” (RUMELT, 2011, pág. 2 e 3). ANTES DE INICIAR Identifique a atual aderência da gestão aos princípios da governança. Quais já estão em uso, o grau de formalidade, de participação de executivos e outros stakeholders e os impactos positivos. Quais faltam e já prejudicam o negócio e quais ainda não afetam o resultado. Uma vez reconhecidos, será mais fácil potencializar os pontos fortes, gerir as fraquezas, priorizar as oportunidades e minimizar os possíveis efeitos das ameaças. O objetivo é obter sucesso com um plano adequado à realidade da empresa. Espero que este artigo contribua com a sua missão de tecer novos rumos e desejo que a prosperidade seja cada vez mais a marca da sua liderança!
Por Oliver Tan Oh 29 de maio de 2024
A indústria de confecções é um dos últimos elos da cadeia têxtil e constituída na essência por Micro e Pequenas Indústrias (MPI’s), sendo a maior empregadora de mão de obra da cadeia e uma das maiores do país. Mesmo diante dos recursos e potencialidades das grandes corporações e da concorrência em um mundo globalizado, as MPI’s buscam alternativas para garantir o sucesso dos negócios e ganhar destaque no cenário nacional. Entre elas está a Polo Salvador, pequena indústria fabricante de camisas polo para fardamento corporativo que criei junto com minha esposa e sócia Imelda Hartmann em Salvador, na Bahia. A Polo ressurgiu simbolicamente em 2010 porque o negócio que tínhamos anteriormente não prosperou devido à diversificação dos produtos e o número de itens do vestuário. Demos um passo para trás para dar dois para frente. Foi importante planejar um novo negócio, bem focado em inovação e ambiente sustentável, desde às instalações até os produtos. Com as estratégias bem definidas e o engajamento da força de trabalho, fomos crescendo a ponto de elevarmos a produtividade em 20% acima da média nacional, reduzindo os custos no processo produtivo e no produto final. Começamos a desenhar e produzir nosso próprio tecido, baseado nas necessidades do mercado de fardamento e considerando o apelo sustentável, que foi e é a tendência do mercado. Uma parcela do nosso fio é ecológico, feito a partir de garrafas pet, viscose de celulose, destacando também o fio biodegradável de poliamida, todos usados no desenvolvimento do tecido para produção das camisas polo. Nas instalações da fábrica houve uma verdadeira revolução. Instalamos um sistema de captação de água da chuva e otimizamos descargas e torneiras, reaproveitamos a água dos condicionadores de ar e descartamos os resíduos de forma adequada – os secos são destinados para a reciclagem e os orgânicos, como cascas e restos de alimentos, são enviados para compostagem, sendo parte utilizado no jardim suspenso de 24 m2 que construímos na entrada da fábrica e carinhosamente chamamos de “painel verde” -. E tem mais: os retalhos de tecido que podem chegar a cerca de 1 tonelada/mês, são encaminhados para uma creche que transforma o material em estopa, fuxicos e a renda adquirida com as vendas é utilizada na manutenção da instituição. O ano de 2014 foi um divisor de águas para o nosso negócio. Iniciamos o investimento em eficiência energética plena com a instalação de placas solares, substituímos todas as lâmpadas comuns por LED, reduzindo consideravelmente o consumo de energia e de lixo eletrônico, instalamos sensores de presença e lâmpadas de alerta em equipamentos de alto consumo de energia, substituímos ventiladores de parede por 2 ventiladores exaustores de 3 e 6,5m de diâmetro de baixo consumo e manutenção, instalamos ar condicionados inverter, substituímos todos os motores elétricos das máquinas e equipamentos por motores eletrônicos, entre outras ações. Assim, 3 anos depois, atingimos autossuficiência na geração da nossa própria energia com mais de 100 placas solares instaladas e, diante desse avanço, percebemos que a empresa poderia ser habilitada como empreendimento sustentável com a certificação ZERO ENERGY, referência nacional em construção sustentável e concedida pela GBC- Green Building Council. O resultado veio em 2019, quando fomos consagrados como a primeira indústria do Norte/Nordeste e a segunda do país a receber essa certificação. Além do reconhecimento da GBC, diante das mais de 40 ações sustentáveis que aplicamos, recebemos diversas premiações e certificações, como o 11º e 12º prêmios socioambientais concedidos pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB); o Selo Verde - nas categorias Ouro e Diamante -, chancelado pela Organização Social de Interesse Público (OSCIP) Ecolmeia, de São Paulo; o IPTU Verde, concedido pela Prefeitura de Salvador para as empresas utilizam os recursos naturais de maneira sustentável em seus imóveis; a medalha de mérito da ABIT, como destaque nacional em sustentabilidade e inovação, além do Rótulo Ecológico homologado pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT). Todas essas premiações geraram um volume enorme de mídia espontânea, que é um dos pontos fortes para atingir mercado divulgando nosso negócio, porque para uma pequena indústria custear uma publicidade importante é algo muito desafiador. Fomos objeto de notícia na abertura do Jornal Nacional, da Rede Globo, em 2018, como uma indústria que estaria gerando sua própria energia, o que nos motivou de forma especial para buscar mais iniciativas inéditas, como a produção da primeira camisa polo CARBONO ZERO do BRASIL, também a partir da autossuficiência energética, garantindo à Polo o 12º Prêmio Socioambiental da FIEB e a homologação pela ABNT, necessária para garantir a credibilidade no mercado e, para isso, foi preciso calcular a pegada de carbono ao montante de todo processo, ou seja, desde o transporte do fio até a tecelagem, tinturaria, transporte do tecido acabado até Salvador, assim como nas instalações da Polo Salvador, até entrega do produto final ao cliente. Diante de tudo isso é importante destacar que embora essas iniciativas sejam numerosas, cabem em qualquer negócio, desde que haja iniciativa e crença na própria capacidade. O pequeno negócio precisa perceber suas forças, que se transformam em diferencial em relação às maiores corporações. A velocidade nas decisões, a agilidade nas ações, devido à proximidade e tamanho, o aproveitamento das sugestões dos colaboradores e sua implementação, além da importância enorme na visibilidade dos pequenos negócios, são incentivos que fazem a diferença na busca de selos, certificações e premiações. Aqui nós seguimos como pequena empresa, que pretende continuar sendo considerada e percebida pela comunidade em geral como um pequeno negócio saudável economicamente, que cuida do meio ambiente de forma diferenciada, motivando e valorizando as pessoas, dando condições dignas de trabalho e oportunidades em usufruir dos resultados e que possa servir de inspiração para outros negócios, não importa seu tamanho. 
Por Oliver Tan Oh 21 de maio de 2024
A indústria da moda é conhecida por sua volatilidade e ritmo acelerado, um setor no qual tendências emergem e desaparecem com muita rapidez. Por esse motivo, é importante que as empresas se adaptem às mudanças do mercado para garantir vantagem competitiva e antecipar demandas futuras. Nesse contexto, muitas empresas implementam o modelo de operação Private Label, uma estratégia eficaz que permite a produção de peças exclusivas para marcas específicas, oferecendo flexibilidade na adaptação de novas tendências sem comprometer a identidade ou os padrões de qualidade da marca. Para orientar micro e pequenas empresas sobre o modelo Private Label, o Vista Brasil (Programa de Competitividade e Promoção de Micro e Pequenas Empresas do Setor Têxtil e de Confecção) , uma iniciativa conjunta da Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) , lançou recentemente um conteúdo exclusivo elaborado pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai Cetiqt) . O e-book “Cinco erros mais comuns em Private Label e como evitá-los” apresenta os principais erros cometidos nesse tipo de operação, como planejamento ineficaz, precificação inadequada, baixo investimento em qualidade, escolha pouco criteriosa de fornecedores e falta de transparência. Além disso, o material oferece acesso a um curso completo sobre estratégias bem-sucedidas nesse tipo de operação. “Este material oferece soluções práticas para as micro e pequenas empresas melhorarem suas operações e se destacarem no competitivo mercado da moda”, afirma Lilian Kaddissi, superintendente-executiva de projetos estratégicos da Abit. Para conhecer esse conteúdo exclusivo, basta acessar o link e fazer o download do e-book. Sobre o Vista Brasil O Vista Brasil é o Programa de Competitividade e Promoção de Micro e Pequenas Empresas do Setor Têxtil e de Confecção, resultado de uma parceria entre a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O projeto oferece diversos produtos e serviços que impulsionam os negócios de micro e pequenas empresas do setor no Brasil, além de contribuir para melhorias de processos produtivos e criativos e estimular olhares para a inovação e a importância da sustentabilidade na prática. Sobre a Abit A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), fundada em 1957, é uma das mais importantes entidades entre os setores econômicos do país. Representa a força produtiva de 25,2 mil empresas instaladas por todo o território nacional, empresas de todos os portes que empregam mais de 1,5 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento anual de R$ 190 bilhões. Sobre o Sebrae O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada que promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequenas empresas, atuando com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado. As soluções desenvolvidas pelo Sebrae atendem desde o empreendedor que pretende abrir seu primeiro negócio até pequenas empresas que já estão consolidadas e buscam um novo posicionamento no mercado.
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